
Evento gratuito reúne mais de 130 expositores, oficinas, shows e experiências que cruzam arte gráfica, música, quadrinhos e muito mais em um fim de semana de celebração criativa no Centro Cultural São Paulo.
No primeiro fim de semana de julho, o Centro Cultural São Paulo será tomado por cores, texturas, ideias e muita experimentação gráfica: vem aí a 6ª edição da Feira Folhetaria, que acontece nos dias 5 e 6 de julho, com entrada gratuita. O evento é um verdadeiro mergulho no universo da arte impressa e da produção independente, reunindo 134 expositores e uma programação que atravessa linguagens e conecta artistas e público em vivências criativas.
Ao longo de dois dias, a feira ocupa diversos espaços do CCSP com estandes de editoras, ateliês, artistas gráficos, coletivos e projetos autorais que exploram técnicas como serigrafia, xilogravura, tipografia, lambe-lambe, fanzines, ilustrações, quadrinhos e muito mais.
Mas a Folhetaria vai além da exposição e venda de trabalhos. A programação inclui atividades interativas, oficinas, música ao vivo, intervenções artísticas, visitas aos acervos da Discoteca Oneyda Alvarenga e da Coleção de Arte Postal, além de parcerias com as Gibitecas Henfil e Balão, que promovem trocas, encontros e celebrações da cultura impressa em suas diversas formas.
Entre os destaques, no sábado (5), está a Oficina de Ecobag Imprensa, onde o público poderá participar do processo de impressão serigráfica em uma tote bag com arte exclusiva da feira. A atividade é gratuita e tem vagas limitadas — as turmas acontecem de hora em hora, das 13h às 17h.
Já no domingo (6), os fãs de quadrinhos ganham um espaço especial com a 1ª Feira de Troca de HQs da Gibiteca Henfil, das 10h30 às 17h. É o momento perfeito para encontrar raridades, renovar a coleção, conhecer autores e fortalecer redes entre leitores e criadores de histórias em quadrinhos, mangás e zines.
A Folhetaria é também um espaço vivo que pulsa o ano inteiro. O ateliê público de arte impressa do CCSP funciona regularmente com acesso gratuito, sem necessidade de inscrição prévia. Ali, o público tem contato com técnicas como serigrafia, monotipia, tipografia e outras formas de produção gráfica, além de participar de oficinas, visitas escolares e ações educativas.
Com essa edição, a Feira reafirma seu papel como catalisadora de expressões gráficas plurais, criativas e politicamente relevantes — fortalecendo produções que fogem aos grandes circuitos, mas que ecoam com potência e liberdade. Um fim de semana para celebrar a autonomia criativa e a resistência artística que pulsa no papel, na tinta e nas ruas.
Fonte: Jovem Pan – Entretenimento