Itu – Acusados de assassinar empresária de Itu são soltos pela Justiça e vão responder em liberdade

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G1 - Sorocaba e Jundiaí
Empresária Rosana Bragagnolo foi assassinada a tiros em cerâmica de Itu — Foto: Arquivo pessoal

Rosana Bragagnolo, de 54 anos, foi morta em 11 de junho de 2018, na cidade de Itu (SP).

Cinco pessoas estavam presas pelo crime. A defesa dos investigados aponta que o fato criminoso é antigo e que não pode justificar uma prisão temporária.

A defesa de Marlene, que chegou a ser presa no aeroporto de Guarulhos em 27 de junho, chegou a pedir a revogação da prisão no Supremo Tribunal Federal (STF), mas o ministro Dias Toffoli, relator do caso, negou o pedido.

Após isso, a defesa, então, na quinta-feira (17), desistiu de seguir com o pedido.

Os acusados de participar do assassinato da empresária Rosana Bragagnolo, de 54 anos, em 2018, na cidade de Itu (SP), vão responder as acusações em liberdade. A informação foi confirmada pela defesa dos investigados nesta sexta-feira (18). Cinco pessoas estavam presas pelo crime.

De acordo com os advogados Guilherme de Almeida Roedel e Helder Bruno Monteiro da Silva, que representam parte dos acusados, as defesas apontam que o fato criminoso é antigo e que não pode justificar uma prisão temporária.

“Não há nenhuma situação de risco que fundamente a medida cautelar, ou seja, não pode restringir a liberdade de pessoas sem um fundamento sólido e concreto, algo atual e não há sete anos”, afirmam.

Eles ressaltaram ainda que a fase atual é de inquérito policial. “Não estamos em fase processual. Provavelmente o delegado vai oferecer o relatório e indiciar formalmente os acusados. Aí sim, iniciará o devido processo legal, ampla defesa e contraditório. Diante disso, podemos discutir as questões de mérito e trazer a resposta à sociedade ituana de quem são os verdadeiros culpados.”

No caso de Marlene, que chegou a ser presa no aeroporto de Guarulhos no dia 27 de junho, a defesa é representada por outros advogados, mas conforme Helder Bruno Monteiro, ela também é beneficiada pela medida.

A defesa de Marlene chegou a pedir a revogação da prisão no Supremo Tribunal Federal (STF), mas o ministro Dias Toffoli, relator do caso, negou o pedido. Após isso, a defesa, então, na quinta-feira (17), desistiu de seguir com o pedido.

Rosana foi morta em 11 de junho de 2018. Conforme a polícia, os criminosos permaneceram de capacete durante o crime e não levaram nada da loja de cerâmica que ela tinha. Eles teriam se passado por clientes, de acordo com relato de funcionários.

De acordo com a testemunha, minutos antes do crime Rosana estava conversando com a esposa de um funcionário sobre atestado médico.

Ainda segundo funcionários, Rosana foi assassinada com tiros na boca e no corpo. “Foi uma ação muito rápida, em menos de 10 minutos eles entraram, mataram e fugiram. Nem deu tempo de desconfiar de nada”, conta.

Em entrevista ao g1 na época do crime, funcionários ressaltaram que a empresária era querida pelos colaboradores e, aparentemente, não tinha problema com ninguém. “Ela mal saia de casa e nem era de brigar. Conversava e se dava bem com todo mundo”.

Fonte: G1 – Sorocaba e Jundiaí

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