A Polícia Civil investiga se pacientes de uma comunidade terapêutica de Araçoiaba da Serra (SP) eram submetidos a condições análogas à escravidão após serem abordados em Taquarituba (SP) enquanto vendiam sacos de lixo para custear o próprio tratamento. Oito vítimas foram localizadas e relataram falta de alimentação adequada, retenção de documentos e celulares, punições por descumprimento de metas e o uso de rapé como “recompensa” no lugar de medicamentos.
Durante a ação, foram apreendidos celulares, sacos de lixo, rapé e a van usada no transporte dos pacientes. O caso foi registrado por redução à condição análoga à de escravo e outras irregularidades. A Prefeitura de Taquarituba confirmou a investigação e informou que os responsáveis pela comunidade já foram notificados, mas ainda não se manifestaram.
