
A raiva é uma doença grave e quase sempre fatal, porém totalmente prevenível com vacinação e vigilância. No Brasil, os casos humanos recentes estão ligados principalmente ao ciclo silvestre, especialmente ao contato com morcegos, e não mais aos cães. Entre 2010 e 2025, foram registrados 53 casos de raiva humana no país, sem transmissão canina há mais de dez anos.
No estado de São Paulo, o último caso de raiva humana por variante canina ocorreu em 1997, e o último caso de raiva canina em 1998. Desde então, os registros estão restritos ao ciclo silvestre. Em Botucatu, o último caso de raiva canina foi registrado em 1985, resultado de décadas de ações contínuas de vacinação e vigilância.
A Vigilância Ambiental em Saúde alerta para que a população não manipule morcegos, macacos ou outros mamíferos silvestres, mesmo que aparentem estar feridos ou imóveis, pois o risco de transmissão existe mesmo sem mordida visível. O manejo deve ser feito apenas por equipes especializadas.
As autoridades reforçam que os morcegos têm papel essencial no equilíbrio ambiental e não devem ser vistos como vilões. O alerta vale para situações de risco, como animais caídos ou em locais de convívio humano, quando o correto é acionar os serviços especializados.
Apesar do controle da raiva canina, a vacinação de cães e gatos segue fundamental, especialmente em casos de contato com morcegos ou outros vetores. Em Botucatu, o agendamento da vacinação antirrábica pode ser feito pelo telefone ou WhatsApp (14) 3811-1609. Informação, prevenção e vigilância continuam sendo essenciais para a proteção da saúde pública.
Fonte: Acontece Botucatu




