O homem de 28 anos preso suspeito de cometer nove estupros em Itapeva (SP) disse em depoimento à polícia ser praticante de parkour e que isso teria facilitado o acesso às casas das vítimas. Alvo do Ministério Público (MP), ele teve a prisão temporária convertida em preventiva na quinta-feira (9). A decisão atende ao pedido do promotor Pedro Guimarães.
Ainda conforme a polícia, na maioria dos crimes, o homem invadiu as casas das mulheres e as amarrou usando cadarços de calçados das próprias vítimas. Em dois casos, o criminoso teria abordado as mulheres nas ruas.
Ele foi preso no dia 14 de abril, mas, segundo a Polícia Civil, as investigações tiveram início em 2020, quando houve o registro da primeira ocorrência. Depois disso, ao menos outros oito casos foram registrados no Plantão Policial da cidade.
O suspeito também comentou à polícia que se inspirou em uma série de uma plataforma de streaming para cometer os crimes. De acordo com as investigações, as vítimas têm idade entre 12 e 66 anos.
Conhecia a rotina
Antes de invadir as residências, a polícia informou que o suspeito estudava a rotina de mulheres que faziam parte de seu convívio, analisando rotas de passagem, horários de chegada e saída, rotas de fuga e posicionamento de câmeras de sistemas de segurança de locais próximos.
Além de praticar atos libidinosos, em alguns casos, ele roubou pertences e fez imagens íntimas das vítimas, informou a polícia.
O promotor denunciou o suspeito pelos estupros, roubos e assédios sexuais, assim como pela produção de imagens pornográficas mostrando pessoas menores de 18 anos.
Os crimes ocorreram em diversos bairros da cidade, precisamente nos Jardim Beija Flor, Vila Aparecida, Vila Nossa Senhora de Fátima, Vila São Camilo, Itapeva E, Vila Santana, Jardim Maringá e no viaduto próximo da entrada da Faculdade FAIT.
Fonte: portal G1