Cidades do interior paulista, como São José do Rio Preto, estão enfrentando uma grave crise hídrica, com mais de 150 dias sem chuvas significativas. Desde 12 de abril, a cidade não registrou precipitações relevantes, e entre 1º de janeiro e 11 de outubro, a quantidade de chuva acumulada foi de apenas 635,5 mm, o que representa quase 50% a menos em comparação ao mesmo período do ano anterior. A captação de água na represa municipal caiu para 220 litros por segundo, bem abaixo da média de 450 litros.
Para tentar mitigar a escassez, a administração municipal intensificou a extração de água dos poços, mas reconhece que essa medida pode não ser suficiente para atender a demanda de sua população de 500 mil habitantes. O aumento de 3,09% no consumo de água em agosto também contribui para a deterioração da situação. Uma reunião foi agendada para discutir a possibilidade de implementar racionamento.
Em Birigui, a situação é igualmente preocupante, levando a prefeitura a considerar a declaração de estado de emergência em relação ao abastecimento. Embora ainda não tenha instaurado racionamento, a cidade tem buscado apoio de municípios vizinhos para o transporte de água e está utilizando poços artesianos para complementar a distribuição.
Esse cenário de crise hídrica é parte de um problema mais amplo que afeta várias regiões do estado, agravado pela estiagem prolongada e pelas altas temperaturas. A falta de chuvas e o aumento da demanda por água têm gerado preocupações sobre a sustentabilidade do abastecimento.
Além disso, a Prefeitura de Sorocaba declarou emergência climática e impôs uma multa de R$ 150 mil para quem for flagrado realizando queimadas, em resposta a um incêndio que devastou áreas de vegetação na cidade. Essa medida visa proteger o meio ambiente e minimizar os impactos das condições climáticas adversas.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Keller
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