A represa de Jurumirim atingiu, nesta quarta-feira (18), um alarmante nível de 19,99% de sua capacidade de armazenamento de água. Os dados foram fornecidos pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e divulgados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Este índice é o mais baixo desde outubro de 2021, quando o volume útil da represa estava em 20,01%. Vale ressaltar que a situação é preocupante, pois o recorde de baixa foi registrado em dezembro de 2020, quando a represa alcançou apenas 13% de sua capacidade.
A preocupação com o nível crítico de água na represa de Jurumirim é crescente entre moradores e autoridades locais, uma vez que essa escassez pode implicar sérias repercussões para a região e seus arredores.
As chuvas que caíram nos últimos dias na região não foram o suficiente para alterar o nível do reservatório.
Além de Avaré, a represa banha os municípios de Cerqueira César, Piraju, Itaí, Taquarituba, Paranapanema e Angatuba. O impacto mais imediato da seca prolongada pode recair sobre o setor turístico, que podem resultar na diminuição do fluxo de visitantes e na queda da renda local.
Além das implicações econômicas, as consequências ambientais da baixa nos níveis de água na represa são igualmente alarmantes. A escassez hídrica pode levar à redução dos níveis de rios, pondo em risco a fauna e flora locais.
Situações de seca intensa podem resultar na morte de diversos animais, especialmente peixes, e em um desequilíbrio de ecossistemas aquáticos, preocupações que vêm sendo reiteradas por especialistas em meio a cenários de crise hídrica.
Fonte: A Voz do Vale