O jogador argentino Garro, do Corinthians, revelou que antes de assumir a icônica camisa 10, buscou a orientação de ídolos do clube, como Cássio, Paulinho e Romero. “Não quis estar acima dos meus companheiros, precisava de uma mensagem deles. E eu tive. Não me sinto melhor por usar o número 10. Me orgulha que, depois de todas as coisas que eu vivi, hoje posso ser o número 10 do Corinthians e representá-la”, disse o meia à ESPN. Anteriormente, Garro utilizava a camisa 16, mas decidiu mudar após a saída de Matias Rojas. “Para mim foi uma decisão muito grande porque eu sempre havia jogado com a camisa 16 que me deu muitos momentos bons. E penso muito assim de que o que me faz bem permanece, e o que dá ruim se vai”, explicou. “O número 16 me dava uma energia positiva e acredito muito nessas coisas.” O diretor de futebol, Fabinho Soldado, apresentou a ele a oportunidade de herdar a camisa 10, e foi a partir dessa conversa que Garro procurou Cássio, que o encorajou a aceitar essa nova responsabilidade.
“Neste momento, não falei para ninguém. Fui conversar com Cássio, o máximo ídolo da torcida e lhe disse: ‘gigante, tenho uma decisão para tomar e gostaria de ter uma pessoa como você, que conhece muito o clube, já viu todos os jogadores que passaram por aqui, para não faltar ao respeito com nenhum deles’. Ele respondeu: ‘agarra essa camisa, você está fazendo as coisas bem e me disse coisas bonitas que eu precisa ouvir’”, revelou Garro. “Depois, também falei com Paulinho, também para respeitar sua história. E com Angel Romero, que disse que seria bem melhor comemorar gols com as 10 ” ;
Desde que fez a troca, Garro tem se destacado em campo, acumulando 12 gols e 13 assistências na atual temporada. Seu desempenho tem sido fundamental para que o Corinthians mantenha sua posição na Série A do Campeonato Brasileiro. Em reconhecimento ao seu bom desempenho, a diretoria do clube decidiu renovar o contrato de Garro até 2028. Além disso, o novo acordo inclui um aumento salarial significativo e uma multa rescisória estipulada em R$ 300 milhões para o Brasil e 100 milhões de euros para clubes europeus.
Leia também
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA