Marlene Bragagnolo, de 74 anos, foi presa no Aeroporto de Guarulhos na manhã desta sexta-feira (27). Ela é acusada de ser a mandante do assassinato da cunhada, a empresária Rosana Bragagnolo, de 54 anos, em 2018, na cidade de Itu (SP).
Quatro pessoas já foram presas, suspeitas de envolvimento no crime, em 16 de junho. Rosana Bragagnolo foi morta a tiros no escritório de sua loja de cerâmica, em Itu. A prisão, que teve apoio da Polícia Federal, foi realizada por agentes da Divisão de Homicídios do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que cumpriram um mandado de prisão relacionado ao inquérito policial que apura o homicídio da empresária.
Segundo a Secretaria de Segurança do Estado (SSP), o caso segue sob investigação pela 3ª Delegacia de Polícia da Divisão de Homicídios do DHPP, ‘que prossegue com as diligências para o total esclarecimento dos fatos e a conclusão do inquérito’.
Em 16 de junho, quatro suspeitos de envolvimento na morte de Rosana foram presos em Itu (SP). Na ocasião, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e quatro de prisão temporária nos endereços dos investigados. Os materiais apreendidos foram encaminhados para perícia. Rosana Bragagnolo foi morta em 11 de junho de 2018.
Conforme a Polícia Militar, dois homens chegaram ao local em uma motocicleta e dispararam várias vezes contra a empresária. De acordo com a polícia, os criminosos permaneceram de capacete durante o crime e não levaram nada da cerâmica. Eles teriam se passado por clientes, conforme relato de funcionários. De acordo com uma testemunha, minutos antes do crime, Rosana estava conversando com a esposa de um funcionário sobre atestado médico.
Ainda segundo funcionários, Rosana foi assassinada com tiros na boca e no corpo. ‘Foi uma ação muito rápida, em menos de 10 minutos eles entraram, mataram e fugiram. Nem deu tempo de desconfiar de nada’, conta. Em entrevista ao g1 na época do crime, funcionários ressaltaram que a empresária era querida pelos colaboradores e, aparentemente, não tinha problemas com ninguém. ‘Ela mal saía de casa e nem era de brigar. Conversava e se dava bem com todo mundo’.
Fonte: G1 – Sorocaba e Jundiaí