Corpo humano não funciona como deveria em temperatura acima de 35°C

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Foto: © Fernando Frazão/Agência Brasil

 

A onda de calor que atinge diversas regiões do Brasil, com temperaturas acima de 35 °C por vários dias, representa grave risco à saúde e pode levar à falência térmica do corpo, uma emergência médica caracterizada por confusão mental, pele quente e seca e temperatura corporal acima de 40 °C. Segundo especialistas, o impacto do calor extremo é subestimado e vai além do mal-estar, podendo causar quedas de pressão, colapso térmico e até morte.

 

O organismo tenta compensar o calor com aumento da sudorese, aceleração dos batimentos cardíacos e dilatação dos vasos sanguíneos, mas esses mecanismos têm limite. Quando falham, o risco é maior para idosos, pessoas com doenças crônicas e quem faz uso de determinados medicamentos, que podem interferir na regulação térmica.

 

Além disso, o calor prejudica o sono, o humor, a produtividade e a capacidade de decisão. Estudos, como o da Fiocruz, comprovam a relação entre altas temperaturas e aumento da mortalidade, especialmente entre pessoas vulneráveis.

 

A orientação é evitar exposição ao sol entre 10h e 16h, manter hidratação adequada, usar roupas leves, buscar ambientes ventilados, reduzir atividades físicas e reconhecer sinais precoces de falência térmica. Não existe adaptação completa a ondas de calor extremas e repetidas, e a prevenção é essencial para evitar consequências graves.

 

Fonte: Agência Brasil com informações Unicef e Hospital Sírio-Libanês

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