Um grupo de defensores dos animais promoveram, na manhã deste sábado, dia 27 de abril, uma manifestação pacífica pela morte do gato Karev, que foi morto por um veterinário em Avaré.
Os defensores dos animais se reuniram na frente da Delegacia de Investigações Gerais (DIG). Em seguida, eles saíram em carreata até a praça do Parque de Exposições Dr. Fernando Cruz Pimentel (Emapa).
O objetivo da manifestação foi pressionar as autoridades para que o caso seja investigado com rigor e que o responsável seja punido. Os defensores dos animais também querem conscientizar a população sobre a importância de proteger os animais e denunciar casos de maus-tratos.
A Polícia Civil afirma que seguiu todos os procedimentos com a prisão em flagrante do autor. Ele foi solto após pagar a fiança arbitrada pela Justiça. Um inquérito policial foi instaurado e o processo segue em andamento.
O CRIME – O crime ocorreu no domingo passado (21) e gerou grande revolta na comunidade avareense.
Um vídeo postado nas redes sociais mostra o veterinário, identificado apenas como “veterinário de equinos”, jogando o gato morto em um terreno em frente à sua casa no Jardim Europa 2. Segundo a denunciante, Y.G., o gato vivia na casa do ex-sogro dela, onde ela cuida de animais há mais de 20 anos.
Na imagem, o homem aparece jogando o gato morto no mato e dizendo: “Esse nunca mais me arranha”. Ele também teria ameaçado a vida dos outros gatos que vivem na região.
O veterinário chegou a ser preso em flagrante, mas pagou fiança e foi liberado. A Polícia Civil investiga o caso, mas ainda não se pronunciou sobre o andamento da investigação.
Y.G. lamentou a soltura do acusado e a falta de informações sobre o caso: “Ele chegou a ser preso, mas como não é novidade no nosso Brasil, ele pagou fiança e está solto.”
O caso gerou grande comoção na comunidade avareense, que se mobilizou nas redes sociais para cobrar justiça. Diversas pessoas compartilharam o vídeo e pediram a prisão do autor do crime.
A crueldade contra animais é crime no Brasil, previsto no artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/1998). A pena para esse tipo de crime pode chegar a cinco anos de reclusão e multa.
Fonte: A Voz do Vale
