O corpo de Vitória foi velado durante a noite, após passar por perícia no Instituto Médico Legal (IML) de Sorocaba. Um clima de comoção marcou o velório e o sepultamento. A mãe da menina, Rosana Guimarães, passou mal e não acompanhou o enterro. O pai, Beto Vaz, caminhou segurando a parte da frente do caixão. Devido ao grande número de pessoas, uma ala do cemitério precisou ser isolada. Alunos da escola onde a menina estudava prestaram uma homenagem à Vitória.
Depois de oito dias de buscas que envolveram as polícias civil, militar, Corpo de Bombeiros e voluntários, o corpo de Vitória foi achado por um catador de latinhas, na Estrada de Aparecidinha, no bairro Caxambu, a sete quilômetros do local onde a menina foi vista pela última vez. O cachorro que acompanhava o homem foi atraído para o interior da mata. Ele localizou o corpo e a Polícia Militar foi avisada.
Os patins que a menina usava quando desapareceu estavam ao lado do corpo. Ela estava vestida com as mesmas roupas – shorts jeans e camiseta preta – do dia em que desapareceu. Um laudo prévio já foi repassado à Polícia Civil, mas nada foi divulgado em razão do sigilo decretado nas investigações.
Com base em vários depoimentos, a polícia acredita que Vitória foi morta por engano. Ela teria sido confundida com alguém da família de um usuário de drogas que devia dinheiro a traficantes A garota foi sequestrada e levada de carro para o local onde acabou morta. Também há dúvida se Vitória foi assassinada no local ou se o corpo foi apenas deixado ali. Um morador de Mairinque está preso temporariamente, suspeito de participação no crime.