Algumas pessoas estão direcionando muito ódio ao filme AINDA ESTOU AQUI.
Isto só embasa um conjunto de desinformações e preconceitos que levam a curiosidade de muitos para além da própria obra. Muitos afirmam que o filme é “esquerdista” porque alguns atores simplesmente manifestaram opiniões políticas contrárias, ignorando o fato de que Arte e política não precisam estar diretamente interligadas.
Avaliam a mensagem do filme ou sua qualidade artística erroneamente e escolhem atacar o filme com base em uma visão distorcida. A Lei Rouanet é outro ponto mal compreendido. Criticam a isenção fiscal oferecida a empresas e indivíduos que financiam projetos culturais, alegando que “o dinheiro é público”, quando na verdade ele nunca sai do orçamento do governo, pois, trata-se de uma escolha legítima dos contribuintes em apoiar a Cultura, invés de destinar impostos diretamente. Muitos que reclamam disso, curiosamente não hesitam em utilizar deduções fiscais para abater valores quando vão fazer suas próprias declarações de Imposto de Renda, ou se calam diante de grandes esquemas de sonegação.
Essas críticas ao financiamento cultural “não batem” com o silêncio em relação a políticos que desviam recursos públicos, quase sempre, os mesmos políticos que essas pessoas defendem e apoiam com todas as forças e “armas palavrais”, isto é, comentários chulos, repetitivos e agressivos. A história retratada no filme é alvo de ataques por mostrar a Ditadura Militar, um período da História Brasileira que muitos desconhecem ou minimizam, seja por falta de estudo, seja por uma visão romantizada do passado. Ironia dizer que, por serem contra a esquerda atual, assumam automaticamente a defesa de um regime autoritário do qual sequer viveram e nem foram meramente testemunhas.
Os críticos do filme, os mais ferrenhos, além disso, produzem ou consomem Fake News que distorcem a realidade para reforçar suas crenças. O ódio vira o combustível central: encontram no filme um alvo conveniente para externar frustrações e ressentimentos, participando de debates online apenas para destilar esse sentimento, sem argumentos sólidos ou contribuições sensatas para a discussão, apenas se agridem gratuitamente e vão sofrer as consequências que mais dias, menos dias vão ter que enfrentar.
Esses ataques no fim, não dizem muito sobre o filme, mas revelam bastante sobre as inseguranças, desinformação e radicalismo de quem os faz. Mais produtivo seria, se essas pessoas assistissem à obra antes de julgá-la ou, ao menos, buscassem informações verdadeiras antes de formular opiniões tão inflamadas e se preservasem de mostrar ao mundo a própria ignorância.
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WANDENILZA CALDONAZZO Nasceu em Estiva, Minas Gerais, no dia 15 de setembro de 1952. Formada em Ciências Humanas, e em Educação Física. Reside em Itaí desde 1964. Escreve poesia desde os doze anos, suas poesias são mais conhecidas em Porto Alegre–RS, onde recebeu com louvor o Grau de Confrade G-2 da Ordem da Confraria dos Poetas do Brasil no ano de 2000.
No mesmo ano, recebeu Menção Honrosa em Concurso Literário, participando da Antologia Poética 2000, com várias poesias publicadas com poetas de todo Brasil. Participou do Projeto, em prol do Timor Leste, onde teve uma poesia “Tempo de Guerra” publicada no livro PAZ – Manifesto à Paz Mundial (2003), onde recebeu o Diploma de Mérito Humanitário Internacional. Foi Destaque Especial no segundo Concurso de Poesias na cidade de Avaré no ano de 1995, tendo suas poesias publicadas na Antologia do mesmo.
Livros publicados: “Poemas Poesias e Fragmentos” (2003), Editora Nativa – SP, lançado na Bienal do Livro no ano de 2004, em São Paulo. “Cristais”. O sonho de uma realidade ou a realidade de um sonho (2004), Ficção. Segunda edição. “1ª Antologia Poética de Itaí”, em parceria com poetas itaienses. “Nas pegadas de São Caetano” (2005) – Poesias católicas. “Projeto Ecoteca (2006) – Aconteceu assim…” – crônicas acontecidas entre Professores e Alunos.
“Lendas Urbanas de Itaí” (2016) Histórias que viraram lendas e que são apresentadas na CAMINHADA DAS LENDAS URBANAS DE ITAÍ, teatro interativo que tem inicio no Museu Municipal, passando pelos locais onde as lendas aconteceram e terminando dentro do Cemitério Municipal. Tem poemas, poesias e crônicas publicados em vários sites de comunicação existentes em Itaí. Autora da Série: “Se o Titanic não submergisse”. É cronista do FarolNoticia, Jornal Online.
Representou Maria, Mãe de Jesus Cristo por 20 anos na Encenação da Paixão de Cristo na Sexta-feira Santa. Participou em vários curtas metragens como protagonista, coadjuvante ou antagonista. Formou e participou em vários grupos teatrais, hoje é integrante do grupo de teatro: ARTEIROS DE ITAÍ, com várias personagens encenadas e registradas no seu currículo artístico.
É Autora, Atriz e Diretora de várias peças encenadas pelo grupo.
Ama Itaí como o seu “Pedaço de Paraíso” no Planeta Terra, e tem gratidão pela vida que vive neste aqui e agora.
Tem como mantra a palavra: GEISAL!