O Ministério Público de São Paulo apresentou uma denúncia contra 21 pessoas envolvidas em uma rede de hotéis e casas de prostituição associadas ao PCC, localizada na Cracolândia. Os estabelecimentos eram utilizados para atividades ilícitas, como tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Os denunciados enfrentam acusações de organização criminosa e associação para o tráfico. A investigação que levou à denúncia faz parte da segunda fase da Operação Downtown, realizada em junho. Entre os principais nomes citados estão Leonardo Monteiro Moja, identificado como o ‘patrão’ do PCC na área central, e David de Godoy, que exercia a função de contador nos hotéis. Marcelo Carmens também é mencionado como um dos responsáveis pela exploração criminosa.
Os hotéis denunciados não apenas facilitavam o tráfico, mas também eram locais de exploração sexual. Um dos prédios, situado na Alameda Barão de Limeira, ficou conhecido como o ‘prédio do sexo’. Durante as operações policiais, um caça-níquel foi apreendido. A base da denúncia se apoia em depoimentos de testemunhas protegidas, que relataram que os hotéis serviam como abrigo para usuários de drogas. Além disso, foi revelado que os porteiros dos estabelecimentos se associaram ao PCC, participando ativamente do tráfico e da exploração sexual.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Keller