ODEIO O TEMPO FRIO!
Já disse isto um montão de vezes.
Por mais que eu tente não deixo de pensar num fogão a lenha com o fogo ardendo nas brasas, com um chocolate quente e um cobertor, sentada no “rabo do fogão”, esperando a hora passar, nada disto, que muitos acham bonito, me acalenta o suficiente para eu esquecer que… odeio o frio.
Estou repetindo sempre que “não gosto do inverno?”
Claro!
Se o inverno se repete todos os anos, por que eu não posso repetir que não gosto dele?
Fico pensando que o tal do aquecimento Global é uma mentira.
Um grande “Fake News”, inventados pelos cientistas, os mesmos que insistem em afirmar que a Terra é plana.
Dou risadas sozinha, das besteiras que falo em voz alta.
Pode fazer todo o frio do mundo, não vou ficar contra a Ciência, levo a sério as previsões feitas por ela, com tantos doidos que insistem em fazer previsões que o período das trevas está voltando, melhor não brincar com as “coisas estranhas” que estão acontecendo.
Esse aquecimento global, tenebroso para todos nós no Planeta Terra chegou, mas… um dia nos “derrete” e no outro some sem avisar, então a temperatura persiste em ficar entre os 3 e 13 graus.
Meus pés e minhas mãos, me dão a certeza que estamos abaixo de zero grau, aquecê-los com meias e luvas, por mais que tente, é impossível.
Tomar banho é uma tortura, se abro demais o registro do chuveiro a água esfria, se fecho, a água quentinha diminue e vira umas gotas, que nem cobre o meu corpo trêmulo, enquanto o resto congela nos azulejos.
Neste tempo escolho a hora do dia que o banho seja um martírio menor, entre 12:00 às 14:00, mesmo assim… tirar a roupa para entrar debaixo do chuveiro é um castigo, 5 minutos bastam, rsrsrs.
Complicado!
Com certeza o prazer do banho demorado, fica para o verão.
No jantar, a sopa saindo fumacinha de quente é um prazer, não só para os meus olhos, mas…, para todos os outros sentidos que ficam em alertas para saboreá-la.
Não atendo celular, pode tocar, um minuto que dispenso para atender é o suficiente para esfriar a sopa que fica morna em um instante.
O que me conforta nesse frio, é somente a minha cama com meus cobertores e ededrons.
O “pijama” é a coisa menos linda de olhar, pois é um agasalho bem grosso, que já vi na vida, mas ao vesti-lo, me faz sorrir.
A meia de lã, que calço e puxo por cima das pernas do agasalho, me garante, nenhum frio vai atravessar e chegar na minha pele, coloco mais três grossos cobertores e uma touca de lã com pontos bem fechadinhos que tem um pompom bem no alto da cabeça e… tento dormir.
Pronto, sinto um pouco de conforto e me preparo para os sonhos que terei enquanto “viajo no Espaço Sideral”.
Acordo de madrugada com o pesos dos muitos cobertores, com desejo de ir no banheiro, dá para acreditar nisto?
Reviro o corpo para o outro lado, penso que não estou sentindo nada, tento desesperadamente dormir de novo…
Nada feito, então me levanto e enfrento o frio ainda mais frio nas madrugadas.
Termino dando um recado:
Olha, se alguém disser que gosta de frio, sou capaz de cortar a amizade, viu?!
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Fotos: ArquivoPessoal
Imagens: Internet.
WANDENILZA CALDONAZZO
Nasceu em Estiva, no Estado de Minas Gerais, no dia 15 de setembro de 1952. Formada em Ciências Humanas, e em Educação Física.
Reside em Itaí desde 1964. Escreve poesia desde os doze anos, suas poesias são mais conhecidas em Porto Alegre–RS, onde recebeu com louvor o Grau de Confrade G-2 da Ordem da Confraria dos Poetas do Brasil no ano de 2000.
No mesmo ano, recebeu Menção Honrosa em Concurso Literário, participando da Antologia Poética 2000, com várias poesias publicadas com poetas do país inteiro. Participou do Projeto, em pró do Timor Leste, onde teve uma poesia “Tempo de Guerra” publicada no livro PAZ – Manifesto à Paz Mundial (2003), onde recebeu o Diploma de Mérito Humanitário Internacional. Foi Destaque Especial no II Concurso de Poesias da cidade de Avaré no ano de 1995, tendo suas poesias publicadas na Antologia do concurso.
“Poemas Poesias e Fragmentos” (2003), publicado pela Editora Nativa – SP, foi lançado na Bienal do Livro do ano de 2004, em São Paulo.
“Cristais”, (2004), segunda edição.
Tem poemas, poesias e crônicas publicados em vários projetos realizados em sua cidade.
“1ª Antologia Poética de Itaí.
“Nas pegadas de São Caetano” (2005) Poesias católicas.
“Projeto Ecoteca (2006) – Aconteceu assim…” – crônicas acontecidas entre Professores e alunos.
“Lendas Urbanas de Itaí” (2016) Histórias que viraram lendas, que são apresentadas nas CAMINHADA DAS LENDAS URBANAS DE ITAÍ, teatro saindo do Museu Municipal, passando pelos locais onde as lendas aconteceram e termina dentro do cemitério municipal.
Representa Maria, a mãe de Jesus Cristo a mais de 20 anos na encenação da Paixão de Cristo em sua cidade.
É integrante do grupo de teatro: Arteiros, de Itaí, com vários personagens já encenados e registrados no currículo de atriz.
Ama Itaí como o seu “Pedaço de Paraíso” no Planeta Terra.