A empresa Vivo anunciou que encerrará o serviço em todo o país a partir de 31 de dezembro, marcando o fim de um modelo de telefonia que existe desde a privatização do setor na década de 1990.
Essa mudança tira a operadora do regime de concessão pública e a coloca sob o modelo privado, oferecendo mais liberdade para definir preços e planos. Em troca, a Vivo se comprometeu a investir R$ 4,5 bilhões em infraestrutura, incluindo expansão de redes de fibra óptica e ampliação da cobertura móvel em centenas de cidades.
Para muitos brasileiros, o telefone fixo era mais que um serviço: era memória, rotina e conexão. Nos anos 1990, ter uma linha era quase um símbolo de status e mudar de endereço significava esperar meses para ter a linha novamente. Hoje, o celular e a internet transformaram totalmente a forma como nos comunicamos, tornando o fixo obsoleto.
A Vivo seguirá mantendo o serviço até 2028 em localidades onde é a única prestadora, garantindo a transição sem prejudicar clientes atuais. Mas a decisão simboliza o fim de uma era: o som do telefone tocando, que por décadas anunciava uma ligação importante, dá lugar à comunicação instantânea e digital.
Fonte: Portal Ternura
