A Páscoa é uma das celebrações mais significativas do calendário cristão, marcada por um profundo simbolismo de renovação, esperança e fé. Mas, além do seu forte apelo religioso, essa data carrega uma história milenar que atravessa culturas, tradições e gerações.
A origem da Páscoa
A palavra “Páscoa” vem do hebraico Pessach, que significa “passagem”. Originalmente, ela era uma festa judaica que comemorava a libertação do povo de Israel da escravidão no Egito, como narrado no Antigo Testamento da Bíblia. Os judeus celebram essa data com uma refeição especial chamada Sêder, onde relembram a travessia do Mar Vermelho e o início da caminhada rumo à terra prometida.
Com o passar dos séculos, a Páscoa ganhou um novo significado entre os cristãos. Para o Cristianismo, ela representa a ressurreição de Jesus Cristo, que, segundo os Evangelhos, ocorreu no terceiro dia após sua crucificação. Assim, a data tornou-se símbolo da vitória da vida sobre a morte, do amor divino e da salvação.
Tradições e símbolos
Ao redor do mundo, a Páscoa é celebrada de formas distintas, mas alguns elementos tornaram-se universais. O coelho da Páscoa, por exemplo, está ligado à fertilidade e ao ciclo da vida, remetendo à renovação da natureza na primavera do hemisfério norte. Já os ovos de chocolate, que encantam crianças e adultos, representam o nascimento e a nova vida.
No Brasil, além dos ovos e coelhos, muitos fiéis participam de missas, procissões e encenações da Paixão de Cristo, relembrando os últimos momentos de Jesus na Terra. Em diversas cidades, a Semana Santa é vivida intensamente, misturando religiosidade e manifestações culturais.
Uma reflexão necessária
Mais do que chocolates e feriados, a Páscoa nos convida a refletir sobre o sentido da renovação. É tempo de deixar para trás o que não nos faz bem, perdoar, recomeçar e fortalecer os laços com aquilo que realmente importa: o amor, a fé e a solidariedade.
Seja qual for sua crença, a mensagem da Páscoa ultrapassa religiões e nos chama à esperança. Em um mundo cada vez mais dividido, celebrar a vida, a empatia e a união torna-se um gesto revolucionário.
Que esta Páscoa seja, para todos, um momento de paz e renascimento.
Sou Júnior Rodrigues, tenho 17 anos e nasci em Itaí no dia 26 de setembro de 2007. Com muito orgulho, estudo na Escola Estadual Abílio Raposo Ferraz Júnior, onde curso a 3ª Série A do ensino médio. Lá, atuo como vice-líder de turma e também como vice-coordenador geral do Grêmio Estudantil Conecta Abílio, eleito com 343 votos — 52,01% da preferência estudantil —, um marco da força jovem em movimento.
Sou colunista e editor do Farol Notícias, um espaço onde dou voz ao que me inspira: poemas, política e histórias que precisam ser contadas. Acredito no jornalismo não apenas como uma ferramenta de informação, mas como um pilar essencial contra a desinformação. Afinal, já imaginou um mundo sem informação? Seria um caos.
Também sou monitor de alunos pela Agência Farol, ajudando a construir um ambiente escolar mais acolhedor e colaborativo. Uma das conquistas que mais me orgulham foi ter coordenado a criação de um sistema de votação escolar que simulou, com realismo, o processo democrático — uma aula prática de cidadania que despertou a consciência política dos alunos.
Meu projeto de vida é ser professor de Geografia. Amo aprender, ensinar e pensar o mundo sob novas perspectivas. Tenho um espírito inquieto e inovador — sempre busco repensar, recriar e melhorar tudo em que me envolvo.
Nas horas vagas, me aventuro em viagens, ouço música e me perco em séries misteriosas que desafiam a lógica e instigam a mente. Sigo firme nos meus sonhos, com os pés no chão e os olhos no horizonte, acreditando que dedicação, criatividade e informação são chaves para um futuro mais justo, crítico e humano.
Levo comigo uma frase que resume o que acredito:
“Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo.” — Paulo Freire
