PIRAJU – Megaoperação da polícia apreende 600 quilos de maconha e prende três homens na região

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Foto: Reprodução/ A Voz do Vale
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Uma operação conjunta da Polícia Civil e Polícia Militar apreendeu mais de 600 quilos de maconha na madrugada desta segunda-feira (25) na divisa entre as cidades de Piraju e Iaras, interior de São Paulo. A ação resultou na prisão em flagrante de três homens e na identificação de um quarto suspeito, apontado como o líder da organização criminosa.

A operação começou após denúncias anônimas informarem sobre um carregamento de drogas do Paraguai que seria distribuído na região. As autoridades montaram uma campana na Rodovia Geraldo Martins de Souza e interceptaram um veículo GM/Corsa Sedan. Durante a abordagem, os passageiros tentaram se desfazer de tabletes de maconha, mas foram detidos.

O motorista do carro, um homem de 23 anos, colaborou com a polícia e indicou um ponto de armazenamento em uma propriedade rural em Iaras, próximo a Águas de Santa Bárbara. No local, que era protegido por câmeras de segurança e cães, os policiais encontraram cerca de 400 quilos de maconha em dezenas de tijolos.

Com a quantidade encontrada no carro e no imóvel, a apreensão total chegou a mais de 600 quilos, uma das maiores já registradas na região. Além da droga, foram apreendidos celulares, anotações de contabilidade do tráfico, sacos plásticos para embalagem e uma máquina de cartão que seria utilizada nas transações ilegais.

As investigações apontam que a carga era de responsabilidade de um homem de 24 anos, já conhecido pela polícia. Os depoimentos dos presos confirmaram que a droga seria distribuída na região.

O delegado Gean Lucas Marcon Batista, responsável pela operação, destacou a importância da ação integrada das forças de segurança: “A apreensão representa um golpe significativo contra o tráfico de drogas na região. O volume de entorpecentes retirado de circulação demonstra a ousadia das organizações criminosas, mas também a eficiência do trabalho conjunto das Polícias”.

As investigações continuam para identificar outros envolvidos e entender a extensão da organização criminosa, que, segundo as autoridades, pode ter laços diretos com fornecedores paraguaios.

 

Fonte: A Voz do Vale

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