Polícia de São Paulo prende segundo suspeito em emboscada que matou torcedor do Cruzeiro

A Polícia Civil de São Paulo anunciou a prisão do segundo suspeito envolvido na emboscada que vitimou José Victor Miranda, torcedor do Cruzeiro, e deixou 17 feridos na rodovia Fernão Dias, em Mairiporã (SP). O crime ocorreu em 27 de outubro, quando membros da torcida organizada Mancha Verde, do Palmeiras, atacaram ônibus da Máfia Azul, do Cruzeiro, que retornava de Curitiba após uma partida do Campeonato Brasileiro. O detido, Jeovan Fleury Patini, foi localizado em Mairiporã após cumprimento de mandado de prisão temporária e será ouvido pelas autoridades. Ele permanecerá preso enquanto as investigações prosseguem.

O caso foi inicialmente conduzido pela Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade), que identificou os primeiros suspeitos. Posteriormente, passou para a 3ª Delegacia de Investigações de Homicídios Múltiplos, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), devido à complexidade do inquérito. Até o momento, sete mandados de prisão foram expedidos.

O primeiro suspeito, Alekssander Ricardo Tancredi, foi preso em 1º de novembro, acusado de homicídio e outros quatro crimes. Entre os foragidos estão líderes da Mancha Verde, incluindo o presidente Jorge Luis Sampaio e o vice-presidente da organizada. Segundo a polícia, cerca de 150 integrantes da torcida participaram do ataque, identificados por câmeras de monitoramento e materiais apreendidos.

Na manhã de 27 de outubro, os torcedores do Cruzeiro foram surpreendidos na altura do quilômetro 65 da rodovia Fernão Dias. José Victor Miranda, de 30 anos e morador de Sete Lagoas (MG), foi retirado à força de um dos ônibus, espancado e queimado. Ele deixou um filho de 10 anos. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que mais de cem integrantes das duas organizadas participaram do confronto. O ataque também resultou em danos aos veículos e tumulto na rodovia.

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O crime gerou grande repercussão e reabriu o debate sobre a violência entre torcidas organizadas. Especialistas apontam a necessidade de maior rigor na segurança e no monitoramento dessas rivalidades. As autoridades seguem trabalhando para esclarecer todos os detalhes do caso e responsabilizar os envolvidos. As investigações continuam, com diligências em andamento e depoimentos de testemunhas. Novas prisões podem ocorrer nos próximos dias.

Publicada por Felipe Dantas

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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