Reflexão necessária.

ERA UMA VEZ…

Foto ilustrativa.

Numa ilha onde moravam todos os sentidos:
a Alegria,
a Tristeza,
a Sabedoria,
a Amizade,
o amor,
entre outros.

Um dia, os moradores souberam que a ilha seria inundada.

Apavorada, a Amizade tomou todas as providências para que todos os sentimentos se salvassem.

Em seguida, avisou:
– Fujam! A ilha será inundada!!!

Todos correram e pegaram os barquinhos para chegar ao mais alto dos montes.

Somente a Amizade não se apressou.

Ela queria ficar um pouco mais na ilha.

Quando estava quase se afogando, apressou-se em pedir ajuda.

Ao ver a Riqueza se aproximando, ela perguntou:
– Riqueza, você me leva junto?
– Não posso – respondeu, pois você vai sujar meu barco novo.

Então passou a Tristeza, e a Amizade perguntou:
– Tristeza, posso ir com você?
– Ah, Amizade, estou tão triste, que prefiro ir sozinha!

Passou a Alegria, mas ela estava tão alegre por ter conseguido um barquinho que nem ouviu o chamado da Amizade.

Já desesperada e percebendo que ia ficar só, a Amizade começou a chorar.

Então apareceu um barquinho humilde, em que estava um velhinho fraterno e de semblante carinhoso.

Ao vê-la, ele disse:
– Suba Amizade! Eu levo você!

A Amizade sentiu uma felicidade tão imensa, que até se esqueceu de perguntar o nome do velhinho.

Ao chegar ao alto do monte, ela perguntou à Sabedoria:
– Quem era o velhinho que me trouxe até aqui?
– É o Tempo – respondeu.
– Mas por que ele me trouxe até aqui?
– Porque só o Tempo é capaz de entender e cultivar uma grande Amizade.

Wandenilza Caldonazzo-src
23102024-1551

****

Foto: Arquivo Pessoal

WANDENILZA CALDONAZZO.

Nasceu em Estiva, Minas Gerais, no dia 15 de setembro de 1952.

Formada em Ciências Humanas, e em Educação Física.

Reside em Itaí desde 1964.

Escreve poesia desde os doze anos, suas poesias são mais conhecidas em Porto Alegre–RS, onde recebeu com louvor o Grau de Confrade G-2 da Ordem da Confraria dos Poetas do Brasil no ano de 2000.

No mesmo ano, recebeu Menção Honrosa em Concurso Literário, participando da Antologia Poética 2000, com várias poesias publicadas com poetas de todo Brasil.

Participou do Projeto, em prol do Timor Leste, onde teve uma poesia “Tempo de Guerra” publicada no livro PAZ – Manifesto à Paz Mundial (2003), onde recebeu o Diploma de Mérito Humanitário Internacional.

Foi Destaque Especial no segundo Concurso de Poesias na cidade de Avaré no ano de 1995, tendo suas poesias publicadas na Antologia do mesmo.

Livros publicados:
“Poemas Poesias e Fragmentos” (2003), Editora Nativa – SP, lançado na Bienal do Livro no ano de 2004, em São Paulo.

“Cristais”. O sonho de uma realidade ou a realidade de um sonho (2004), Ficção. Segunda edição.

“1ª Antologia Poética de Itaí”, em parceria com poetas Itaienses.

“Nas pegadas de São Caetano” (2005) – Poesias católicas.

“Projeto Ecoteca (2006) – Aconteceu assim…” – crônicas acontecidas entre Professores e Alunos.

“Lendas Urbanas de Itaí” (2016) Histórias que viraram lendas e que são apresentadas na CAMINHADA DAS LENDAS URBANAS DE ITAÍ, teatro interativo que tem inicio no Museu Municipal, passando pelos locais onde as lendas aconteceram e terminando dentro do Cemitério Municipal.

Tem poemas, poesias e crônicas publicados em vários sites de comunicação existentes em Itaí.

Autora da Série: “Se o Titanic não submergisse”.

É cronista do Farol Noticia, Jornal Online.

Representou Maria, Mãe de Jesus Cristo por 20 anos na Encenação da Paixão de Cristo na Sexta-feira Santa.

Participou em vários curtas metragens como protagonista, coadjuvante ou antagonista.

Formou e participou em vários grupos teatrais, hoje é integrante do grupo de teatro: ARTEIROS DE ITAÍ, com várias personagens encenadas e registradas no seu currículo artístico.

É Autora, Atriz e Diretora de várias peças encenadas pelo grupo.

Ama Itaí como o seu “Pedaço de Paraíso” no Planeta Terra, e tem gratidão pela vida que vive neste aqui e agora.

Tem como mantra a palavra: GEISAL!

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