Reflexão

IR À IGREJA É IMPORTANTE?!

De uns tempos para cá, durante e depois da pandemia, estou indo menos à Igreja.

Um conjunto de situações que não cabe mencionar aqui me fez aos poucos afastar da Igreja.

Sem querer e até sem perceber acabei caindo naquela vala comum em que muitas pessoas vivem e geralmente dizem: “Podemos servir a Deus em casa que é a mesma coisa ou até melhor”.

Por um momento chamei isto de “tempo de reflexão”, mas agora percebo que o nome que se dá a isto é outro bem diferente.

Não sei por que, hoje estive pensando na minha experiência e em milhões de católicos que pararam de ir à Igreja ou mudaram de religião.

Em geral, são pessoas amarguradas, decepcionadas, tristes e algumas até derrotadas.

Afastar-se da Igreja, independente do motivo alegado é algo muito complicado, embora pareça ter o seu lado bom.

É como uma ovelha desgarrada, longe da manada, um caminhante perdido na estrada muitas vezes procurando informação ou abrigo.

Em suma: é algo sério, bem mais sério do que a princípio aparenta ser.

Sei que atualmente, é até meio complicado falar em Igreja ou Igrejas devidos aos escândalos recentes.

Mas, por outro lado, existe a essência e não há como negar que apesar de tudo “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente”. (Hebreus 13.8).

Os motivos para não irmos à Igreja podem ser muitos, mas os motivos para irmos à Igreja devem ser bem mais.

Não há como dissociar a Igreja da vida cristã, da prática cristã e do dia a dia dos católicos.

O salmista Davi tinha tanto carinho pela Igreja que certa vez exclamou: “A minha alma está anelante, e desfalece pelos átrios do Senhor: o meu coração e a minha carne clamam pelo Deus vivo” (Salmos 84.2).

A Igreja, portanto, ainda é o melhor lugar que existe na terra.

O povo de Israel serviu a Deus em vários lugares dependendo da situação em que se encontrava.

Era um povo nômade, guerreiro, mas sempre reservava um lugar e um momento para servir e adorar a Deus.

Abraão, por onde passava erguia um altar e levava consigo a sua tenda; saía à noite para olhar o céu, contemplar as estrelas e ali adorava a Deus, o Criador.

Tabernáculos, templos, sinagogas e outros locais sagrados eram usados para oferecer um culto de adoração a Deus.

Hoje existem muitos locais separados e consagrados para esta finalidade.

O católico que literalmente foge da Igreja, na verdade está tentando fugir de Deus.

Entendo que tudo na vida pode servir de experiência e até de aprendizado.

A vida cristã é cheia de alegrias, contentamentos e vitórias, mas também tem tristezas e decepções.

Não podemos deixar que as coisas ruins e as influências más nos afastem da Igreja e consequentemente de Deus.

Por outro lado, entendo que podemos servir a Deus fora da Igreja sim, mas somente por motivos de doença ou outra impossibilidade, nunca por rebeldia.

Ficar fora da Igreja é uma opção, mas cada um vai pagar de alguma forma por este ato de indisciplina, afinal a ordem bíblica é: “Não deixando a nossa religião, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.(Hebreus 10.25).

“Alegrei-me quando me disseram: Vamos a Casa do Senhor”. (Salmos 122.1).

Deus do meu coração, Deus da minha compreensão, ajuda-me a VOLTAR À TUA CASA e sentir a PAZ que sempre senti ao adentrar na TUA MORADA.

Amém.

Assim seja.

Geisal.

Gratidão!

 

Wandenilza Caldonazzo-src

07062024-1255

Fotos:ArquivoPessoal.

WANDENILZA CALDONAZZO

Nasceu em Estiva, no Estado de Minas Gerais, no dia 15 de setembro de 1952. Formada em Ciências Humanas, e em Educação Física.

Reside em Itaí desde 1964. Escreve poesia desde os doze anos, suas poesias são mais conhecidas em Porto Alegre–RS, onde recebeu com louvor o Grau de Confrade G-2 da Ordem da Confraria dos Poetas do Brasil no ano de 2000.

No mesmo ano, recebeu Menção Honrosa em Concurso Literário, participando da Antologia Poética 2000, com várias poesias publicadas com poetas do país inteiro. Participou do Projeto, em pró do Timor Leste, onde teve uma poesia “Tempo de Guerra” publicada no livro PAZ – Manifesto à Paz Mundial (2003), onde recebeu o Diploma de Mérito Humanitário Internacional. Foi Destaque Especial no II Concurso de Poesias da cidade de Avaré no ano de 1995, tendo suas poesias publicadas na Antologia do concurso.

“Poemas Poesias e Fragmentos” (2003), publicado pela Editora Nativa – SP, foi lançado na Bienal do Livro do ano de 2004, em São Paulo.

“Cristais”, (2004), segunda edição.

Tem poemas, poesias e crônicas publicados em vários projetos realizados em sua cidade.

“1ª Antologia Poética de Itaí.

“Nas pegadas de São Caetano” (2005) Poesias católicas.

“Projeto Ecoteca (2006) – Aconteceu assim…” – crônicas acontecidas entre Professores e alunos.

“Lendas Urbanas de Itaí” (2016) Histórias que viraram lendas, que são apresentadas nas CAMINHADA DAS LENDAS URBANAS DE ITAÍ, teatro saindo do Museu Municipal, passando pelos locais onde as lendas aconteceram e termina dentro do cemitério municipal.

Representa Maria, a mãe de Jesus Cristo a mais de 20 anos na encenação da Paixão de Cristo em sua cidade.

É integrante do grupo de teatro: Arteiros, de Itaí, com vários personagens já encenados e registrados no currículo de atriz.

Ama Itaí como o seu “Pedaço de Paraíso” no Planeta Terra.

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