Ronaldo retira candidatura à presidência da CBF por ‘portas fechadas’ pelas federações

Ronaldo decidiu retirar sua candidatura à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em razão da falta de comunicação com as federações. A informação foi divulgada por ele em uma nota publicada em suas redes sociais, onde revelou que 23 das 27 federações estão a favor da reeleição de Ednaldo Rodrigues. Para se candidatar, Ronaldo precisava do apoio de pelo menos quatro federações e quatro clubes das Séries A e B, mas não obteve esse respaldo.

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“Depois de declarar publicamente o meu desejo de me candidatar à presidência da CBF no próximo pleito, retiro aqui, oficialmente, a minha intenção. Se a maioria com o poder de decisão entende que o futebol brasileiro está em boas mãos, pouco importa a minha opinião”. Desde 2024, surgiram especulações sobre sua candidatura, e ele tinha a intenção de apresentar um projeto voltado para investimentos privados, visando o desenvolvimento do esporte no Brasil e a recuperação da credibilidade da CBF.

Leia a declaração na íntegra

Depois de declarar publicamente o meu desejo de me candidatar à presidência da CBF no próximo pleito, retiro aqui, oficialmente, a minha intenção. Se a maioria com o poder de decisão entende que o futebol brasileiro está em boas mãos, pouco importa a minha opinião.

Conforme já havia dito, os meus primeiros passos seriam na direção de dar voz e espaço aos clubes, bem como escutar as federações em prol de melhorias nas competições e desenvolvimento do esporte em seus estados. A mudança necessária viria desse alinhamento estratégico, com a força da visão compartilhada.

No entanto, no meu primeiro contato com as 27 filiadas, encontrei 23 portas fechadas. As federações se recusaram a me receber em suas casas, sob o argumento de satisfação com a atual gestão e apoio à reeleição. Não pude apresentar meu projeto, levar minhas ideias e ouvi-las como gostaria. Não houve qualquer abertura para o diálogo.

O estatuto concede às federações o voto de maior peso e, portanto, fica claro que não há como concorrer. A maior parte das lideranças estaduais apoia o presidente em exercício, é direito deles e eu respeito, independentemente das minhas convicções.

Agradeço a todos que demonstraram interesse na minha iniciativa e sigo acreditando que o caminho para a evolução do futebol brasileiro é, antes de mais nada, o diálogo, a transparência e a união.”

*Reportagem produzida com auxílio de IA e Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Dias

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